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MPT em São Paulo conquista segundo e terceiro lugar no Prêmio MPT de Diversidade

Projetos desenvolvidos por procuradoras do Ministério Público do Trabalho em São Paulo que visam a inclusão no mercado de trabalho de jovens negros e negras, a empregabilidade de pessoas LGBTQIA+, e o empoderamento econômico de mulheres vítimas de escalpelamento,  foram os vencedores da 1ª edição do prêmio instituído pelo Comitê Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do MPT

São Paulo, 6 de julho de 2021 - Em cerimônia virtual realizada na quinta-feira (1º), foi divulgado o resultado da primeira edição do Prêmio MPT de Diversidade, que tem por finalidade estimular iniciativas que contribuam com a consolidação de equidade dentro do Ministério Público do Trabalho e que beneficiem a sociedade. Ao todo, foram 13 projetos inscritos.

Em primeiro lugar, ficou o projeto “Empoderamento Econômico das Mulheres Vítimas de Acidentes com Escalpelamento no Norte do Brasil”, do Grupo de Trabalho (GT) Escalpelamento por Embarcações, da Coordenadoria Nacional do Trabalho Portuário e Aquaviário do MPT, liderado pela procuradora do Trabalho Flavia Bauler. A segunda colocação ficou com o projeto “Afro Presença - Inclusão Racial de Jovens Negras e Negros Universitários no Mundo do Trabalho”, conduzido pela procuradora do Trabalho Valdirene de Assis. Em terceiro lugar, o “Projeto de Empregabilidade LGBTQI+”, representado pela procuradora Sofia Vilela de Moraes.

Durante a cerimônia virtual, a vice-procuradora-geral do MPT, Maria Aparecida Gugel, destacou que o Prêmio MPT de Diversidade reflete a qualidade da Política Nacional de Equidade, de Gênero, Raça e Diversidade do MPT, criada em 2018. “O que queremos é que essa política tenha vida longa no MPT e que a gente possa, a cada ano, aprimorar as nossas diretrizes e sistemáticas e que esse prêmio seja o ápice para reconhecer os trabalhos e o empenho dos colegas na transformação social”, disse.

O procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro, elogiou a criação do prêmio e afirmou que iniciativas como essa contribuem para ampliar a equidade na instituição. “É com grande satisfação que o Ministério Público do Trabalho dá início a essa solenidade na certeza de que estamos buscando sempre avançar na temática de equidade de gênero, raça e diversidade para nos colocar sempre na vanguarda”, afirmou.

Para a presidenta da Associação dos Servidores do Ministério Público do Trabalho e Militar (Asempt), Elizabeth Zimmermann, além de buscar equidade, a diversidade estimulada pela premiação proporciona mais criatividade no ambiente de trabalho. “É uma ação contemporânea fundamental para nos fortalecer como humanos. Somos diferentes e nossa identidade, potência e criação com o trabalho nos eleva a uma diversidade criativa que temos”, ressaltou.

O Prêmio MPT de Diversidade é uma iniciativa do Comitê Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do MPT. Além de reconhecer boas práticas desenvolvidas na instituição, a iniciativa vai contar com uma biblioteca virtual e em formato acessível com registro de todos as iniciativas cadastradas, mesmo aquelas não premiadas.

Conheça as iniciativas premiadas:

Empoderamento Econômico das Mulheres Vítimas de Acidentes com Escalpelamento no Norte do Brasil

O projeto inclui diagnóstico das necessidades e programa de formação empreendedora para até 50 mulheres vítimas de escalpelamento, incluindo curso online, com criação de conteúdo específico e elaboração de plano de negócios para as participantes produzirem relatório das atividades realizadas. O escalpelamento em embarcações é um acidente típico da região Norte do país, sobretudo dos estados do Pará e Amapá, que acarreta o arrancamento brusco e acidental, total ou parcial, do couro cabeludo.

Os acidentes ocorrem mais frequentemente com mulheres, sendo raros os casos com homens. As principais vítimas são crianças e adolescentes, havendo relatos de acidentes em situações de trabalho infantil, como em atividades de pesca e no deslocamento para a venda de produtos, como açaí.

O Grupo de Trabalho “Escalpelamento por Embarcações”, vinculado à Conatpa, com participação da Coordigualdade e da Coordinfância, tem como objetivos principais a prevenção e erradicação dos acidentes com escalpelamento e a promoção de melhorias das condições de vida e de trabalho das vítimas.

Afro Presença - Inclusão Racial de Jovens Negras e Negros Universitários no Mundo do Trabalho

A iniciativa teve sua primeira edição em 2020 e foi criada a partir das diretrizes e estratégias do Projeto Nacional de Inclusão Social de Jovens Negras e Negros no Mercado de Trabalho do MPT. O propósito foi o de estabelecer princípios, diretrizes e ações que favoreçam, assegurem e promovam a equidade de gênero, raça e diversidades a todas as pessoas no âmbito institucional e em sua rede de relacionamentos.

Realizado de forma virtual e gratuito, para promover mais oportunidades de emprego para jovens negras e negros universitários, o encontro Afro Presença apresentou uma programação bem diversificada, que inclui a realização de oficinas de recursos humanos, painéis com abordagem sobre problemáticas em torno da questão racial, sobretudo, no mercado de trabalho, atividades artísticas, canal aberto com as empresas apoiadoras, por meio de stands virtuais, além de oportunidades de trabalho para o público alvo, onde foram ofertadas cinco mil vagas de emprego.

Projeto de Empregabilidade LGBTIQ+ do MPT

O objetivo do projeto é uma atuação concentrada do MPT que possibilite a conscientização do maior número de pessoas internamente e externamente para a necessidade do combate à discriminação. A iniciativa visa a capacitação de pessoas LGBTIQ+ em situação de vulnerabilidade para que possam ser incluídas e permanecerem ativas no mercado de trabalho com oportunidades de ascensão e conta com a participação de todas as Procuradorias Regionais do Trabalho (PRTs).

As 24 regionais seriam responsáveis pela capacitação e formação de profissionais da comunidade LGBTIQ+, além de capacitar profissionais dos departamentos de recursos humanos e gestores sobre diversidade, tendo o objetivo de beneficiar 50 pessoas a cada ano de existência do projeto.

O projeto se afigura como um importante instrumento de combate articulado e sistematizado das causas geradoras de desigualdades sociais, por meio de implementação de medidas que visem à promoção da igualdade no mercado de trabalho e enfrentamento da LGBTfobia institucional ainda existente na sociedade brasileira e, por conseguinte, garantir que o valor da diversidade, respeito e tolerância seja efetivamente implementado dentro da empresa, internalizado na gestão empresarial, incorporado pelos administradores, com capacitação de gestores e profissionais das áreas de recursos humanos, a fim de adequar o processo de seleção e inclusão de pessoas LGBTIQ+ nas diferentes funções e setores de atividade da empresa, abrangendo postos de chefia e liderança.

 

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