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Escolas apresentam trabalhos dos alunos finalistas regionais do prêmio MPT na Escola

MPT se reuniu com estudantes e escolas de São Paulo e Grande São Paulo para assistir à apresentação dos finalistas do prêmio MPT na Escola, cujo principal objetivo é o combate ao trabalho infantil

O Ministério Público do Trabalho em São Paulo, por meio da Coordinfância (Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente), realizou em 9/6 evento online para apresentação dos trabalhos de finalistas regionais do projeto MPT a Escola. Participaram alunos, professores e coordenadores pedagógicos dos municípios de Ibiúna, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Paulo, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato. Eles foram recebidos pela procuradora de Trabalho Claudia Regina Lovato Franco, representante regional da Coordinfância em São Paulo.

O Prêmio MPT na Escola é uma iniciativa do Projeto Resgate a Infância – Eixo Educação da Coordinfância do MPT. O objetivo é promover debates nas escolas de ensino fundamental, com estudantes, docente e pais sobre os direitos da criança e do adolescente, em prol da erradicação do trabalho infantil e a proteção ao trabalhador adolescente. “Esse projeto tem resultado verdadeiro e está sendo implantado a alguns anos com muito resultado”, afirmou Claudia. “Com ele conseguimos identificar crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e exploração sexual”.

Alunos participantes do MPT na Escola
Alunos participantes do MPT na Escola

Para realizar o projeto, o MPT fornece capacitação e material didático aos educadores, incentivando, ao final, um concurso cultural que tem como tema o trabalho infantil e a aprendizagem profissional. Alunos de 4º e 5º ano do ensino fundamental inscreveram produções sobre trabalho infantil. O segundo grupo, de estudantes de 6º e 7º ano do ensino fundamental, abordou a aprendizagem profissional/profissionalização do adolescente.

O município de Ibiúna apresentou trabalho desenvolvido por alunos citando os motivos pelos quais o trabalho infantil não deveria ocorrer, como o fato de o corpo da criança não estar completamente desenvolvido e que o trabalho infantil pode prejudicar o saudável desenvolvimento da criança e adolescente. Itapecerica da Serra apresentou o vídeo “Criança não Trabalha”, gravado na escola Benedito Custodio de Miranda, onde o projeto piloto do município foi implantado, com entrevistas com crianças e suas mães citando os malefícios do trabalho infantil e como ele atrapalha o desenvolvimento saudável das crianças.
O município de Juquitiba apresentou trabalhos realizados pelas escolas Raiz do Pau-Brasil, Manacás dos Soares, Altamiro Pinto de Moraes, Recanto dos Caipunas, Paulino Bueno e Teresa Togno Comolatti,  com trabalhos de artes plásticas, contos e poesias com alunos entro o 4º e o 7º ano. Os alunos de escola EMEF Dr. Habib Carlos Kyrillos de São Paulo trabalharam sobre  o que são fatos e o que são mitos (fakes) sobre o trabalho infantil, com a participação dos pais dos alunos e também adultos que sofreram com trabalhos na infância. A escola EMEF Conde Pereira Carneiro de São Paulo fez um trabalho de conscientização sobre o trabalho infantil com os professores, utilizando, inclusive, o material impresso entregue pelo MPT, especialmente com alunos do 4º e 5º ano, mas também com todas as outras turmas, com apresentação de vídeo das crianças recitando falas e poesias.

O município de Franco da Rocha, em que 14 escolas aderiram ao projeto,  focou na conscientização do problema do trabalho infantil junto aos professores para aumentar a adesão. O município de Ibiúna apresentou vídeo com música e coreografia com aluno do município e frases sobre os direitos das crianças e adolescentes, logo após a apresentação de um poema recitado por aluna sobre os problemas do trabalho infantil.
A previsão para a premiação dos melhores trabalhos é entre os meses de agosto e setembro de 2022. Aqueles que obtiverem o 1º lugar em cada categoria do prêmio na etapa regional estão inscritos na etapa nacional.

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