Nota de repúdio ao PLS que restringe o conceito de trabalho escravo

A Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Estado de São Paulo (COETRAE/SP), instituída pelo Decreto Estadual nº 57.368/2011, reunida nesta data, vem expressar o seu repúdio ao PLS nº 432/2013, na sua atual redação e à todas as Emendas que venham a restringir o conceito de trabalho escravo contemporâneo, excluindo de sua caracterização os elementos de condições degradantes de trabalho e jornada exaustiva, que tutelam a dignidade humana.

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Colégio Objetivo é proibido de cometer irregularidades na jornada de trabalho de professores

Professores da rede de escolas não tinham registro da hora de entrada e saída

A empresa Di Genio e Patti Curso Objetivo Ltda, que atua na área de escolas primárias e secundárias, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) na semana passada, após extrapolar ilegalmente jornadas de trabalho de professores e marcar incorretamente horários efetivos de trabalho nas folhas de ponto, além de suspender de forma ilegal contratos de trabalho.

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PGT contesta projeto que muda conceito de trabalho escravo

Incluída na pauta de votação de terça-feira (15), no Plenário do Senado, regulamentação da EC 81 pode deixar impune violação dos direitos dos trabalhadores

Brasília - O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, criticou a proposta de votação na próxima terça-feira (15) do projeto de lei do Senado 432/2013, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que regulamenta a Emenda Constitucional 81 sobre a expropriação das terras onde for constatada presença de trabalho escravo. A proposta de regulamentação quer amenizar a punição e mudar a definição desse crime estabelecida no artigo 149 do Código Penal. Dessa forma, a ação criminosa só valeria para os casos de trabalho forçado e servidão, excluindo condições degradantes e jornada exaustiva.

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MPT se reúne com representantes da ONU

Comissão fica no Brasil até 16 de dezembro; MPT esclareceu à entidade suas áreas de atuação e principais desafios

São Paulo - O Ministério Público do Trabalho (MPT) reuniu-se ontem (9/12) com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) em São Paulo para, a pedido da organização, falar sobre suas principais áreas de atuação, bem como desafios que vem enfrentando no combate a violações de direitos humanos no campo trabalhista. Os procuradores do Trabalho Christiane Vieira Nogueira, Rafael de Araújo Gomes e Leonardo Osório Mendonça foram ouvidos por Pavel Sulyandziga, membro do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre empresas e direitos humanos, e também por Natasha Andrews e Ulrik Halsteen, membros do secretariado-geral das Nações Unidas.

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